segunda-feira, 26 de março de 2012

Quem?

Quem você gosta, você não confia. Quem você confia, não é quem você queria que fosse. Quem te trata com carinho, você trata como só mais uma pessoa. Quem você fica do lado só por ficar, não sabe se é o último beijo ou abraço. Quem você queria estar do lado, provavelmente não sente a mesma coisa. Quem te faz sorrir, pode ao mesmo tempo de fazer chorar com uma facilidade incrível. Quem te dá um abraço apertado, sabe quando o mesmo é sincero ou não. Quem você acha ser a pessoa certa, pode não ser. Quem você queria falar, você não troca um 'Oi'. Quem você espera um sorriso, nem olha para você. Quem te dá um abraço, pode não ser necessariamente um abraço sincero. Quem diz se preocupar com você, talvez seja quem você possa acreditar. Quem te liga só pra saber o que você está fazendo, quer a sua companhia. Quem te manda uma sms de 'bom dia', queria dizer isso olhando nos seus olhos. Quem espera muito de alguém, pode não ter nada. Ou ter tudo. Quem faz muitos planos, só vive em função deles e não conta com o inesperado.
Quem você queria que fosse o amor da sua vida, já pode ser o amor da vida de outra pessoa...

Quem?

sexta-feira, 23 de março de 2012

Mas eu me mordo de ciúmes...

Ciúme. Vem do Latim ZELUMEN, de ZELUS, “desejo amoroso, ciúme, emulação”, do Grego ZELOS, “zelo, ardor, ciúme”.

Por que sentimos isso? É necessário? Pode-se dizer que serve como a tal 'comprovação de sentimento'? Vale a pena sentir? Não. Não sei. Se soubesse, também não sentia. Mas e nos casos das pessoas que sentem isso e nem poderiam, deveriam...? Tá aí mais uma coisa que não tem resposta concreta, não vamos ter nunca e vamos continuar sentindo, vivenciando.

A única solução seria saber o que se passa, com certeza, na cabeça da outra pessoa. O que leva a ter  tais atitudes, tais gestos. E isso lá é solução? Uma coisa impossível de se saber... Aí você diz: Ah, Renan, você é meio maluco.

Tudo bem, sou maluco. E ciumento também. Não por escolha própria, não por decisão, apenas é assim, apenas sou. Se estou feliz com isso? Talvez sim, talvez não.
Talvez...

terça-feira, 20 de março de 2012

I write...

Escrevo porque quero. Porque estou gostando.
Não para agradar, não para aparecer, não para dar indireta.
Escrevo porque realmente é interessante, te acalma.
Não por ser 'moda' ou pra parecer cult.
Escrevo para mim, escrevo por escrever.
Não para ser bonito, não para ser coerente com todos.

E você, escreve por que?

Se tá bom pra você,

tá bom pra mim?

Reciprocidade. Muito se ouve, pouco se pratica. Ou até mesmo o que é praticado, pode não ser do melhor jeito. Mas pera aí, existe melhor jeito?
Se você me maltrata, eu te maltrato? Minha educação depende da sua? Quem dá carinho, merece a mesma coisa? Quem é debochado, merece deboche em dobro?

Não. Tecnicamente, não. Mas como responder se as vezes o tal impulso fala mais alto? Se no calor do momento algo não sai como o planejado? E aí?
Mas calma, isso não é o tipo de assunto que se discute. Deve ser mais como uma conversa de você com você mesmo, sabe? Bem no estilo filosofia mesmo...

Então conversa com você mesmo aí. Se pergunta se vale a pena parar de procurar quem não te procura. Se vale a pena ignorar quem você acha que te ignora. Você sabe dos motivos? Do que leva as pessoas a tomarem algumas atitudes? Nem eu.

Acho que se a gente soubesse, a vida não teria graça. Talvez a grande charada da vida seja mesmo a imprevisibilidade. É ela que nos move a pensar em um plano B, em outra alternativa. Todo mundo está preparado para o não? Para ouvir uma resposta contrária a que esperava, que era dada possivelmente como certeira?

Se todo mundo ouvisse as respostas que queria ouvir, nada teria nexo, graça. Já viu alguma pessoa que tem como característica a previsibilidade ser interessante? De novo, nem eu.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O problema em ser...

Detalhista.

Você encara isso de forma positiva ou negativa? Se for dito em exagero, é mais fácil ser dito como algo negativo que positivo, certo? E quando não é intencional? E quando você repara nas atitudes das pessoas sem que elas vejam, nos trejeitos de cada um, consideraria algo normal? Na forma que a pessoa fala, o jeito de olhar, uma possível alteração no rosto após alguma frase, alguma palavra. É normal?

Analisar isso tudo e, depois disso, tirar suas próprias conclusões. É normal? Ver o modo que uma pessoa fala e interpretar isso como uma possível mentira, um sinal de esperteza ou até mesmo de ingenuidade, é normal?

Por favor, não confundam ser detalhista com ser perfeccionista! Não digo na forma de agir, de querer as coisas feitas da melhor forma possível, mas sim de reparar. Reparar nos detalhes. Característica Zodíacal? Mania? Anormalidade? Besteira? Virtude?

Cada um encara da forma que quiser e interpreta da maneira que for mais conveniente para si. Eu vejo como um caminho a ser seguido, um instinto. Se é certo ou errado? Relaxa, o tempo e a vida vão me responder.

Olhando o Mar

Já parou pra pensar na quantidade de problemas que você tem? Sejam eles pequenos, grandes, importantes para outras pessoas ou até mesmo 'bobos'? Daqueles que depois de uma semana você já está rindo ao lembrar ou, até quem sabe, ainda pode estar chorando?
Sério, calma! Os problemas servem para demonstrar para nós mesmos o quanto somos fortes, o quanto aguentamos e até mesmo o quanto precisamos de alguém, ou alguéns do nosso lado.

E como você esfria a cabeça? Se liberta desse tipo de coisa? Estudando, trabalhando, se escondendo?

Experimente ir a praia. Pode ser com a família, a(o) namorad(o) ou cheio de amigos em volta. Até sozinho vale. Mas desse dia ensolarado e gostoso, tire 10 minutos e fique olhando o mar. E depois deite, de olhos fechados, e ouça o barulho das ondas quebrando. Dos ambulantes vendendo e das crianças gritando. É mágico. Uma coisa simples, que deve existir há milênios, mas que muita gente não percebe, e se percebe, não entende a sensação boa que traz. A sensação de lavar a alma, de te fazer perceber que sim, coisas simples e que acontecem a todo instante podem te trazer uma boa sensação, uma boa paz.

Posso contar algo pessoal?
Acho que o meu sonho de consumo, quando for idoso, é poder estar com minha 'velha' do lado, os netos brincando e se divertindo na praia e a gente ali, olhando e rindo, lembrando das coisas da vida e com o pensamento: valeu a pena viver pra ver isso. Por que?

Nada como um sorriso sincero, um abraço apertado e um simples "obrigado".