domingo, 23 de fevereiro de 2014

Meus bons amigos, onde estão?

As pessoas mudam. Não necessariamente evoluem, mas mudam. Mas OK, esse não é o mérito. Quero levar um pouco mais pro lado das amizades... Já reparou na quantidade de amigos que você disse um "Eu te amo!" e que hoje em dia você sequer vê?

Sabe aquela amiga que você não passava um dia sem conversar e que sabia absolutamente tudo sobre sua vida e, hoje em dia, não sabe nem onde você trabalha? É dessas aí que eu tô falando. Tá, você não ia conseguir manter por perto as 50 pessoas que você mandava depoimentos por semana, mas não sobrar absolutamente ninguém? É estranho isso. Ou é só comigo?

Sei lá, talvez isso tudo não fosse tão sincero. Se for esse o motivo, é até melhor a distância. Afinal, ninguém quer alguém que não seja tão sincero quanto diz que é por perto.

Isso sem entrar nos méritos de amigos que mudam por conta de namoro, ok?
É, mas a vida tem disso...

"Já me disseram que o mundo vai girar... Eu sei que um dia isso tudo vai mudar, vai mudar!"

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Distante!

Seria contraditório ter um espaço pra expor seus pensamentos confusos e aleatórios e, depois de um ano, praticamente todas essas confusões mentais terem desaparecido?

Finalmente, há a paz interior. Aquela paz em por a cabeça no travesseiro e dormir. Não me interpretem mal! Não sou uma pessoa sem problemas, muito pelo contrário. Embora me sinta uma pessoa melhor, não ousaria me considerar menos complicado!
Mas hoje, praticamente um ano depois do último post aqui, posso afirmar ser uma pessoa melhor. Mesmo a tendência sendo a de evoluirmos, acredito que grande parte disso se deve à essa sensação, essa paz de espírito. E que ela continue...


Quem me proporciona isso, sabe! Obrigado, de coração.


"That is what you are..."

domingo, 16 de dezembro de 2012

Que horas são?


É tempo suficiente, relaxa. Nunca é tarde demais pra você mudar, aprender, evoluir, crescer, desenvolver e, melhor do que isso tudo, VIVER!
Os erros servem pra aprendermos. Tudo bem que nem sempre é da forma mais fácil, mas quem disse que o que é fácil, tem graça?

Inteligente é quem aprende com os erros dos outros. E olha, são poucas essas pessoas...
Mas a vida é assim mesmo, nossa passagem aqui é pra isso. Evoluir! Evoluir como ser humano, como ser de luz ou como quiser definir. Evoluir seu interior, seus conceitos, sua cabeça.

Por favor, não fique estagnado no tempo, nos ideais. Aceite outras ideias, outras possibilidades, novos horizontes, afinal existem infinitas possibilidades! Outras perspectivas de vista podem ser incrivelmente iguais ou melhores que as suas.

É tempo de redimir seus erros, dizer aquelas palavras que todos temos medo de dizer, palavras pequenas como: saudades, desculpa, eu te amo ou sinto sua falta. Quantas vidas poderiam ser mudadas com essas simples palavras? Inclusive a sua poderia...

Abraça sua cabeça e enxergue além do que se vê!

De que vale seu cabelo liso e as idéias enroladas?

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Dos ficantes aos namoridos


Se você é deste século, já sabe que há duas tribos que definem o que é um relacionamento moderno.

Uma é a tribo dos ficantes. O ficante é o cara que te namora por duas horas numa festa, se não tiver se inscrito no campeonato “Quem pega mais numa única noite”, quando então ele será seu ficante por bem menos tempo — dois minutos — e irá à procura de outra para bater o próprio recorde. É natural que garotos e garotas queiram conhecer pessoas, ter uma história, um romance, uma ficada, duas ficadas, três ficadas, quatro ficadas... Esquece, não acho natural coisa nenhuma. Considero um desperdício de energia.

Pegar sete caras. Pegar nove “mina”. A gente está falando de quê, de catadores de lixo? Pegar, pega-se uma caneta, um táxi, uma gripe. Não pessoas. Pegue-e-leve, pegue-e-largue, pegueeuse, pegue-e-chute, pegue-e-conte-para-os-amigos.

Pegar, cá pra nós, é um verbo meio cafajeste. Em vez de pegar, poderíamos adotar algum outro verbo menos frio. Porque, quando duas bocas se unem, nada é assim tão frio, na maioria das vezes esse “não estou nem aí” é jogo de cena. Vão todos para a balada fingindo que deixaram o coração em casa, mas deixaram nada. Deixaram a personalidade em casa, isso sim.

No entanto, quem pode contra o avanço (???) dos costumes e contra a vulgarização do vocabulário? Falando nisso, a segunda tribo a que me referia é a dos namoridos, a palavra mais medonha que já inventaram. Trata-se de um homem híbrido, transgênico.

Em tese, ele vale mais do que um namorado e menos que um marido. Assim que a relação começa, juntam-se os trapos e parte-se para um casamento informal, sem papel passado, sem compromisso de estabilidade, sem planos de uma velhice compartilhada — namoridos não foram escolhidos para serem parceiros de artrite, reumatismo e pressão alta, era só o que faltava.

Pois então. A idéia é boa e prática. Só que o índice de príncipes e princesas virando sapo é alta, não se evita o tédio conjugal (comum a qualquer tipo de acasalamento sob o mesmo teto) e pula-se uma etapa quentíssima, a melhor que há.

Trata-se do namoro, alguns já ouviram falar. É quando cada um mora na sua casa e tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.

Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor.

Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa — e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.

Namoro é como o disco “Sgt. Peppers”, dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida: “Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante".


Texto de Martha Medeiros.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

É tão difícil assim?


Quando você é pequeno e conversam sobre isso, você não entende, ignora, fica com nojo e ignora. Acha que é bobeira, que não tem necessidade, enfim, não entende como funciona.

Você começa a crescer, e acha que sente isso. Aquele frio na barriga, o nervosismo, os mil planos, os desejos, os sonhos, a imagem que não sai da cabeça, o sorriso interpretado de vinte formas diferentes. Um sorriso sem nenhuma outra intenção é encarado como o sorriso da sua vida. E isso passa. E acontece mais uma, duas, três vezes. E passa.

Até que chega o momento que você acha que entende tudo sobre o assunto, pensa dominar todos os seus sentidos, que está acima da razão e do sentimento. Ah, você é muito ingênuo mesmo...

Sorte de quem não consegue dominar isso e se entrega, cai de cabeça, se arrisca. No final, ou tem a felicidade do lado ou tem lições pra aprender. E quem acredita dominar isso? E quem vive na eterna busca?

Vou te dizer, esse lance de achar o amor da sua vida é complicado. Na época em que vivemos, é mais complicado ainda achar alguém que possa chegar à esse posto. Alguém que preencha os requisitos mínimos.

Você conhece uma pessoa assim? Vai atrás, se esforça. Talvez não ache mais alguém com esses requisitos que você julga necessários...

E pra quem não conhece?

"E hoje em dia, como é que se diz: Eu te amo?"